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A DIETA PALEOLÍTICA É UMA BOA OPÇÃO PARA EMAGRECER?

Essa dieta é baseada na alimentação dos nossos ancestrais da era Paleolítica, antes da invenção da agricultura, quando a principal forma de se alimentar era através da caça e da coleta de alimentos. Assim, essa dieta baseia-se principalmente no consumo de alimentos frescos e naturais.

Todos os alimentos que provêm da natureza são bem vindos, como carnes, peixes, frutas, legumes, folhas, oleaginosas, raízes e tubérculos, sem processamento, sendo proibido comer alimentos industrializados.

Como a retirada de grãos e de alimentos processados ajuda a reduzir naturalmente as calorias da dieta e melhorar o metabolismo do corpo, a perda de peso é certa.

Além disso, ela é rica em vegetais, fibras e proteínas, nutrientes que aumentam a saciedade e reduzem a vontade de comer. Aos poucos, o organismo se adapta à redução de carboidratos e já não sente falta de alimentos como doces, pães, bolos e salgados.

O QUE EU POSSO COMER?

  • Frutas e vegetais: Na dieta paleolítica deve-se consumir grandes quantidades de vegetais, de preferência crus, e de 2 a 4 frutas por dia, de preferência cruas também e com casca e bagaço.
    É importante lembrar que as frutas, raízes e tubérculos como batata inglesa, batata doce, macaxeira e inhame são ricos em carboidratos, devendo serem consumidos em pequenas quantidades para favorecer a perda de peso.
  • Carnes: As carnes eram provindas da caça de animais e da pesca na era Paleolítica, podendo ser consumida em grandes quantidades. O aumento desse consumo de alimentos proteicos ajuda a fortalecer a massa muscular e a dar mais saciedade ao corpo, ajudando a controlar a fome.
    No entanto, é importante lembrar que em algumas situações o consumo excessivo de carnes deve ser evitado, como são os casos de doença renal crônica e gota.
  • Gorduras: As gorduras naturais dos alimentos não são vilãs na dieta paleo, visto que os nossos ancestrais consumiam grandes quantidades de gorduras vindas especialmente de carnes, aves e peixes. Assim, pode-se comer a gordura presente nas carnes em gerais, além das gorduras presentes em alimentos como sementes, castanhas, amendoins, nozes, amêndoas, coco e abacate.

O QUE NÃO DEVO COMER?

Na dieta paleolítica não estão presentes os seguintes alimentos:

  • Grãos, como arroz, trigo, feijão, soja, aveia, cevada e milho;
  • Açúcar e qualquer alimento ou preparação que utilize açúcar;
  • Leite e derivados, como queijos, iogurtes, coalhada, requeijão e creme de leite;
  • Alimentos processados em geral.
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Qual a quantidade de proteína que devo ingerir?

A proteína é conhecida por ajudar na construção de massa magra e na redução do porcentual de gorduras, se tornando uma grande aliada de quem busca uma vida saudável. ⠀⠀⠀

A ingestão diária recomendada é de 0,8 gramas por quilograma de peso corporal, isso equivale a cerca de 10% das calorias diárias. Para obter sua ingestão diária recomendada, multiplique o seu peso (em quilos) pelo número 0,8.

Exemplo: ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

60kg x 0,8 = 48 gramas de proteínas ⠀⠀

 Já se você é MUITO ATIVO a necessidade de proteína aumenta. Se você fizer pelo menos 35 a 40 minutos de exercício moderado de quatro a cinco dias por semana, multiplique o seu peso corporal por 1,2 ou 2. O resultado é a quantidade ideal que você deve consumir por dia. A proteína, nesse caso, vai ajudar a reconstruir o tecido muscular, especialmente se você faz exercícios de alta intensidade.
E consumir muita proteína pode fazer mal para saúde?
A resposta é SIM . O consumo exagerado de proteínas pode desequilibrar o metabolismo e, por fim, estimular a produção de toxinas.
 Uma das consequências do consumo exagerado pode ser a liberação de cortisol, o que acaba prejudicando a síntese proteica. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

O que isso significa?

Seu músculo vai PARAR de crescer. Sem contar que você pode ter acúmulo de gordura abdominal.

Mas atenção!

Deve- se considerar também o aumento da ingestão de proteína a doenças prévias como: problemas renais, hepáticos e hipertensão. Nestes casos a dose deve ser ajustada a necessidade de cada pessoa com a ajuda de um profissional nutricionista.